segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Caribe Colombiano – San Andrés

Onde? San Andrés – Colômbia

Quando? De 01/03/2014 a 08/03/2014

Passagens: 

BH – SP - BH: Gol
SP – San Andrés (com escala em Bogotá): AVIANCA

Esta viagem não estava nos planos, mas soubemos de uma promoção de milhas da AVIANCA através do site Melhores Destinos (www.melhoresdestinos.com) e decidimos comprar as passagens.

*Em breve escreverei sobre como acompanhar as promoções de passagens aéreas.

Hospedagem:

Depois de muita pesquisa na internet, entendemos que a rede Decameron domina o mercado de Resorts na ilha. Vimos também que mesmo os grandes Resorts da ilha não possuem um padrão de luxo de hotéis encontrados em outras ilhas do Caribe, mas possuem preços bem salgados.

Optamos então por uma hospedagem mais econômica, já que o objetivo da viagem era aproveitar a natureza do local.

El Viajero San Andrés Hostel & Suites 
(http://www.sanAndréshostel.com/pt-br/)
Endereço: Av. 20 de Julio, 3A – 122 - San Andrés - Colômbia


  • Boa localização, próximo ao centro comercial, restaurantes e locais de saídas dos passeios.
  • Preço da diária para quarto duplo com banheiro privativo = 175mil pesos colombianos (março/2014).
  • Recepcionistas muito simpáticas e atenciosas.
  • Café da manhã simples (pão de forma, presunto, queijo, cereais, leite, iogurte, suco de laranja, bolo - nenhuma fruta!)
  • Um pequeno problema: a cortina não tem blackout, o quarto fica claro, foi preciso dormir de máscara para não sermos acordados pela claridade.
  • Outro problema: a água do chuveiro é fria, mas pelo que pesquisamos é um padrão na ilha.



Relato da Viagem:

Antes de iniciar o relato, é preciso esclarecer que San Andrés não é um lugar para passar todos os dias sentado na praia sem fazer nada. Isso porque a grande maioria dos resorts e hotéis não possui praia privativa ou sequer fica de frente para alguma praia.

Se você quer conhecer as paisagens precisa ir até as ilhotas: Acuário, Jonny Cay, Cayo Bolivar e Providência ou escolher entre a Playa San Luiz, Rock Cay ou Playa Peatonal, mas não espere uma grande estrutura de bares e restaurantes na orla.

É um lugar para curtir a natureza, o mar do caribe e se aventurar de lancha até as ilhotas que vão garantir as melhores fotos da viagem.

Dia 1 - BH-SP

Saímos de Belo Horizonte para São Paulo e dormimos no aeroporto de São Paulo –Guaulhos em um hotel que fica dentro do próprio aeroporto chamado Fast Sleep (http://www.slavierohoteis.com.br/hotel-em-guarulhos/slaviero-fast-sleep-guarulhos/hotel/), R$230,00 a diária, pois o nosso voo para San Andrés sairia no dia seguinte bem cedo.

Dia 2 - Chegada

Embarcamos no voo da AVIANCA saindo de São Paulo às 8h45 com escala em Bogotá-Colômbia.

Ao chegar no aeroporto de Bogotá fomos até uma casa de câmbio que ficava literalmente ao lado da esteira de bagagens para trocar os dólares que havíamos levado por pesos colombianos. Na época (março/2014) 1.000 dólares foram trocados por 1.920.000 pesos colombianos. Ficamos literalmente milionários!

Optamos por levar dólares pela dificuldade de comprar pesos no Brasil, pela boa cotação na troca pelos pesos na Colômbia e pelo fato do real não ter uma boa cotação na troca por pesos. Assim, mesmo com a necessidade de fazer dois câmbios, valia mais a pena do que trocar reais por pesos na Colômbia.

No aeroporto de Bogotá pegamos um ônibus para ir do terminal internacional para o embarque doméstico, onde pegamos o voo para San Andrés.

Para embarcar para San Andrés paga-se uma taxa, que na época (março/2014) foi 47.700 pesos por pessoa. Assim, é importante ter pesos colombianos nessa hora.

Ao chegar em San Andrés passamos as malas por detectores de metal e cães à procura de drogas. Isso é bem comum por lá.

Pegamos um taxi até o hostel El Viajero (11mil pesos).

Trocamos de roupa e fomos conhecer o centro comercial da cidade. Caminhamos pelo calçadão que fica na chamada Playa Peatonal.

Playa Peatonal - É principal praia da cidade, fica na parte norte da ilha, no centro comercial. Possui um calçadão fechado bom para caminhar, jantar em algum dos restaurantes na orla ou fazer compras em algumas das lojas (free shop) da ilha.

Jantamos no restaurante Café Café, que havíamos visto muitos comentários positivos na internet (uma porção de lagostim: 35mil pesos e batata frita: 4mil pesos). A comida era pouca e o atendimento demorado.

Dia 3 – Passeio pela ilha – carrinho de golfe

Após o café fomos até o centro e compramos snorkel (15mil pesos) e sapatos feitos de neoprene e borracha (15mil pesos).



Dica: compramos um dos snorkels mais baratos que encontramos, mas recomendo comprar um de melhor qualidade, já que é um item essencial em San Andrés e tivemos problemas com a entrada de água constante.

Alugamos um carrinho de golfe para explorar a ilha (70 mil pesos – de 10h às 18h). Os carrinhos de golfe são como os buggys que temos nas praias do nordeste brasileiro, sem nenhuma burocracia na hora de alugar.




Passamos pela praia de San Luis e fomos até West View.

West View: é um bar à beira do mar com um trampolim e um pequeno tobogã. Há uma escada onde o turista desce e mergulha na água azul transparente e os peixes vêm para perto a procura de migalhas de pão, há também uma espécie de plataforma na água onde você pode subir para descansar. Em West View há uma atração chamada Aquanautas que consiste numa caminhada debaixo d’água com um escafandro, mas não fui, então não sei se vale a pena.

Pagamos 2mil pesos para entrar e ganhamos 2 fatias de pão de forma para dar aos peixes, mas achamos um pouco decepcionante, pois a área de mergulho é funda e quase não vimos peixes e o trampolim é super alto. Saímos da água depois de poucos minutos e resolvemos experimentar o tal coco loco, bebida típica local, mas também não gostamos muito. Então compramos uma água de coco e fomos embora.




Passamos pela Piscinita, mas estava fechada.

La Piscinita: É praticamente o mesmo esquema de Westview, só que com menos estrutura.

Tiramos algumas fotos no caminho de volta até a Playa San Luis e paramos para almoçar no restaurante Donde Francesca. A comida estava excelente! Camarões alla plancha com batata frita e o famoso arroz de coco, que é doce, mas gostoso (80mil pesos com as bebidas). Depois ficamos sentados um tempo na praia, um lugar muito bonito e agradável.

Playa San Luis: Localizada na parte leste da ilha. Boa para banho, com areias finas e brancas e casas tradicionais de madeira.


Seguimos até Rock Cay. Deixamos as coisas na areia e fomos caminhando até a ilha próxima ao navio encalhado. O lugar é muito legal, paisagem linda, mas dominado pela rede Decameron.

Rock Cay: é uma praia próxima a uma ilha onde há um navio encalhado. Pode-se ir caminhando até a ilha, pois a água não passa da cintura.


À noite, jantamos no famoso restaurante La Regatta. A decoração é muito interessante. As mesas ficam em cima de um deck e tivemos sorte em ver uma manta-arraia passando embaixo de nós. Pedimos limonada de coco que é uma delícia e a famosa lagosta com diversas opções de preparo no cardápio (200mil pesos).




Dia 4 - Acuario / Haynne Cay / Jonny Cay

Fizemos o passeio até Acuario e Jonny Cay (15mil pesos por pessoa). A reserva foi feita no hostel onde ficamos hospedados.

Com o voucher fornecido pelo hostel fomos até a Casa de Cultura, local onde saem as lanchas. Paga-se uma taxa de 5mil pesos por pessoa para entrar na ilha de Jonny Cay.

O embarque é bastante tumultuado, pois saem várias empresas no mesmo horário.

Acuario / Haynne Cay – Imperdível! Lugar lindo para fazer snorkel e tirar belas fotos. Acuario é uma ilha formada por uma área com areia e outra com arrecifes, que formam piscinas naturais de águas transparentes com muitos peixes das mais variadas cores, tamanhos e espécies. Haynes Cay é uma ilhota muito bonita ao lado do Acuario, cerca de 200m de caminhada dentro do mar. Caso você não tenha levado snorkel e o sapato próprio para caminhar nas pedras, eles alugam por lá (Guarda volumes – 3mil pesos).




Jonny Cay.-  Tão imperdível quanto o Acuario.  É uma das ilhas mais famosas de San Andrés. O mar com cores incríveis em vários tons de azul e verde. Tem uma boa estrutura de bares e aluguel de cadeira e sombrinha na praia. Alugamos uma sombrinha com 2 cadeiras por 24mil pesos.

Almoçamos por lá: filé de peixe frito arroz de coco e patacons, prato típico do local.
Depois do almoço demos uma volta na ilha que é bem pequena, mas com uma paisagem de torar o fôlego.




À noite fomos para o centro e jantamos no restaurante Margherita e Carbonara (1 pizza, 1 coca e 1 cerveja corona = 45mil pesos).

Dias 5 e 6 – Providencia


Esta parte da viagem merece uma postagem a parte.
Aqui eu conto direitinho como foi conhecer a ilha de Providencia: http://www.dturista.blogspot.com.br/2015/02/caribe-colombiano-providencia.html

Dia 7 – Cayo Bolivar


Cayo Bolivar é uma ilha sem qualquer estrutura com visitas controladas e, além disso, os passeios podem não sair se o mar estiver agitado. Portanto, a dica é reservar este passeio assim que chegar em San Andrés e, se possível, fazê-lo logo nos primeiros dias. É um passeio para o dia todo e custa em torno de 200 mil pesos (preço de março/2014).

A excursão para Cayo Bolivar sai bem cedo. Acordamos e fomos para o local do passeio. O cara da excursão passou dando recomendações e distribuindo coletes salva vidas novinhos e um saco de lixo para guardar as coisas, pois o caminho era longo e em alto mar e poderia molhar as coisas por causa das ondas.
O trajeto durou mais ou menos 40 minutos em uma lancha. Como já havíamos lido muitos relatos na internet dizendo que a viagem batia muito, não achei tão ruim assim.
No caminho vimos vários peixes voadores e a mudança de cor do mar durante o trajeto é surpreendente.

Chegando lá, vimos que o lugar é realmente maravilhoso. Águas cristalinas em vários tons de azul e verde. O pessoal da excursão disponibilizou água, cerveja e refrigerante para todos.
Fizemos snorkel, mas não vimos tantos peixes. Então ficamos nadamos naquele mar que mais parecia uma piscina.

Os caras da excursão preparam o almoço que tinha opção de frango ou peixe. Escolhemos frango, pois já tínhamos comido bastante peixe durante a viagem. O prato vinha um pedaço generoso de frango frito com arroz branco e patacons. Apesar da pouca estrutura, o almoço estava ótimo. De sobremesa tinha uma rosquinha, tipo broa, uma delícia.

Tiramos muitas fotos e voltamos pro mar.

A volta foi mais rápida.



À noite jantamos no restaurante Gourmet Shop.

Dia 8 – Passeio de Bike

Alugamos bicicletas no hostel onde estávamos hospedados (30mil pesos por 2 horas) e fomos pedalando até o Hoyo Soplador que ainda não tínhamos conhecido.

Hoyo Soplador: lugar onde existe um buraco nos corais que dizem que quando há maré alta, com a violência das ondas, sai água, tipo um vulcão. Vimos sair um vento forte do buraco quando a onda batia nas pedras, mas não vimos sair água, somente vento. Existem lojinhas de artesanatos e bares. 

Na volta paramos na praia de San Luis para dar um mergulho no mar.

O passeio foi muito legal e diferente, porém o trânsito no centro de San Andrés é um caos, cheio de motos e muita buzina, mas isso não atrapalhou o passeio.




Devolvemos a bike e fomos até a praia do centro, mas acabamos parando no Café Valdez para tomar um fruppe de coco e comer um croissant de queijo (12mil pesos).

Á noite fomos fazer compras, já que  San Andrés, como muitas ilhas no caribe, é um verdadeiro free shop.

Jantamos no restaurante Mr. Panino (Sanduíche, macarrão, cerveja e suco = 55mil pesos). Comida e atendimento excelentes.

Dia 9 – A volta

Passamos a manhã na praia do centro admirando a paisagem pela última vez. Depois voltamos para o hostel para fazer o check out. Ainda tivemos tempo de rodar algumas lojas do centro antes de ir pro aeroporto.

Almoçamos no Kikiriki, um fast food de frango tipo KFC (dois sanduíches com batata frita e refrigerante = 20mil pesos). A comida estava ok, mas saímos de lá com cheiro de fritura e de frango já que o lugar é todo fechado.

Pegamos um taxi até o aeroporto (12mil pesos).


INFORMAÇÕES IMPORTANTES


Fuso horário - 2 horas a menos em relação a Brasília

Moeda - Pesos colombianos (como é uma zona franca, dólares americanos e euros também são aceitos, mas normalmente com cotação ruim)

Câmbio - O peso colombiano só pode ser trocado no país. Por isso, troque somente o necessário para não voltar para o Brasil com notas colombianas. Há algumas casas de câmbio em San Andrés, localizadas na Peatonal e próximas ao centro comercial. Optamos por fazer câmbio em San Andrés no Banco de lá (não me lembro o nome), que fica no centro da cidade. Muitos estabelecimentos aceitam cartões de crédito.

Gorjetas - Assim como no Brasil, as gorjetas estão normalmente incluídas no valor total da conta.

Segurança - Assim como em outras cidades colombianas, é comum ter uma revista rigorosa das bagagens no aeroporto feita pela polícia local. A ilha, de forma geral, é bem segura. Não tivemos problemas e não vimos relatos desabonadores da cidade neste quesito.

Imigração (taxa) - Para entrar na ilha, há uma taxa que deve ser paga no aeroporto de origem, no guichê da companhia aérea. A mesma taxa vale para San Andrés e Providencia, basta apresentar o comprovante de pagamento na entrada. Não perca o comprovante de pagamento da taxa, pois ele será cobrado na saída da ilha.

Visto - Não há a necessidade de passaporte ou visto para brasileiros.


5 comentários:

  1. Dani, parabéns pelo blog! Está me ajudando muito!
    Uma dúvida, você foi para Cayo Bolivar de lancha ou de catamaran? Pesquisando, vi esta empresa: http://www.catamaransanandresyprovidencia.com/es/ , você foi por esta? Obrigado.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi Vinicius, fui para Cayo Bolivar de lancha, pois era bem mais rápido, mas infelizmente não me lembro o nome da empresa. Comprei através do albergue onde fiquei hospedada. Você consegue comprar lá mesmo, pois o passeio não sai todos os dias e depende do clima e da maré. Aconselho procurar saber os dias logo que chegar em San Andrés para poder se programar. Fico feliz em saber que meu relato está te ajudando. Qualquer dúvida estou à disposição.

      Excluir
  2. Obrigado! Queria uma sugestão tua.. Tenho 8 noites (7 dias inteiros) em San Andres... Como pretendo fazer um mergulho em Providencia, você acha que devo ficar 2 noites em Providencia ou 1 noite (com 1 dia completo e voltando no fim da tarde do dia seguinte...) ? Se eu ficar 2 noites em providência, há o que fazer? Tem bons restaurantes para ir em 2 dias? :) Obrigado novamente!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Vinicius, Providência é uma ilha bem pequena e sem muita estrutura. Não vi bons restaurantes por lá. Almocei em um restaurante na praia ao lado do hotel e não jantamos. Compramos comida em supermercado no centro da ilha. Aconselho você a ir no voo da manhã bem cedo e voltar no dia seguinte no final da tarde. Aí você terá um dia para mergulhar e no outro pode fazer o passeio de barco pela ilha parando em Cayo Cangrejo.

      Excluir